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Cuité

Cuité

Localizado na microrregião do Curimataú Ocidental paraibano, incluído na área geográfica do semi-árido brasileiro. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), possui uma área territorial de 741,840 Km quadrado. Onde se encontra a uma altitude de 750 m, possui um clima tropical chuvoso no verão, ficando a uma distancia de aproximadamente 227 Km para a Capital do Estado João Pessoa.

No Curimataú paraibano as tribos Janduís e Canidés, especialmente, no local onde se ergueu a cidade de Cuité.

Relata a história local que, o povoamento da Serra do Cuité iniciou-se após a guerra de expulsão dos bárbaros, na qual o homem civilizado de maneira cruel exterminou os primeiros habitantes da região.

Nos primeiros anos do século XVIII, aqui chegaram os primeiros povoadores, procedentes das margens do Rio São Francisco e Zona da Mata de Pernambuco, em busca de terras para o cultivo e para a criação de gado.

A primeira doação de terras registrada na região, é datada de 08 de dezembro de 1704, cedidas ao Conde de Alvor, que através de um procurador, solicitou terras ao longo do Olho D'água do Cuité, "que dele nasce o rio Jacu, lagoas correntes para o Rio Grande e Apodi".

Os primeiros habitantes da localidade, ocuparam suas terras através de procurações, como é o caso do Conde de Alvor, que era Provedor da Fazenda Real.

Entre os primeiros moradores da Serra do Cuité, apenas o capitão Antônio Carvalho de Vasconcelos permaneceu na região e em 17 de outubro de 1731, que solicitou do governo da Capitania da Paraíba, a retificação da suas terras ao longo do Rio  Jacu, alegando não tê-la registrada dentro do prazo determinado pelo regimento da Provedoria da Fazenda Real, por se achar em serviço no sertão.

Assim, a fundação da cidade de Cuité cabe ao coronel de milícias Caetano Dantas Correia, que doou meia légua de terras nas proximidades do Olho D'água do Cuité, para constituição de uma capela tendo como padroeira Nossa Senhora das Mercês.

A escritura de doação da terra foi datada em 17 de julho de 1768, na povoação de Nossa Senhora do Bom Sucesso do Piancó. Considerado importante achado, a escritura foi transcrita na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano.

Em 1848, com a morte do coronel Caetano Dantas Correia, seus herdeiros solicitaram a retificação dos limites de suas terras, incluindo os limites da meia légua de terra, patrimônio da Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, doado em 17 de julho de 1768.

Somente após a criação da freguesia de Cuité, é que surge agrupamento urbano ao redor da capela de Nossa Senhora das Mercês.

Em 12 de agosto de 1801, os moradores da Serra do Cuité, reuniram-se na vila de Mamanguape, em casa do vigário João Feijó e na presença do padre João Francisco Fernandes, assinaram um termo, no qual, se sustentar seus párocos.

Com o ocorrido, Dom Joaquim de Azevedo Coutinho, bispo de Olinda, designou o padre João Feijó de Brito Tavares, 'visitador geral dos sertões baixos do Norte', para instalar a nova freguesia em 25 de agosto de 1801, oportunidade em que tomou posse o padre Manoel Fernandes Pimenta como primeiro cura o vigário da Serra do Cuité.

Pela Lei Provincial nº 04, de 27 de maio de 1854, a povoação da Serra do Cuité foi elevada á categoria de vila, com a denominação de 'Vila do Cuité'. Tendo como Presidente da Província, o senhor João Capistrano de Melo.

Em 25 de junho de 1872, pela Lei nº 480, foi criada a comarca de Borborema com sede na Vila do Cuité, sendo seu primeiro Juiz de direito, o Dr. Alfredo da Gama Montezuma.

Nos anos de 1888, por causa da feroz seca que assolava o sertão, o Dr. Ivo Borges levou ao conhecimento dos poderes públicos as dificuldades em que se encontravam os habitantes da Vila do Cuité. Como respostas foram enviados cem sacos de farinha e seis contos de réis, os quais, foram distribuídos e aplicados em obras de caráter publico no Município.

Por rezões políticas, a Comarca de Cuité foi transferida em 29 de outubro de 1904 para Picuí, dando-se sua instalação em 24 de novembro do mesmo ano.

Em 1911, com a nova divisão administrativa do Brasil, Cuité passou a ser subordinada a Picuí, que ganhou foro de município, permanecendo até 18 de dezembro de 1936, quando o governador Argemiro de Figueiredo sancionou a lei Estadual nº 99, restaurando o referido município com o nome de 'Serra do Cuité'.

A emancipação política de Cuité foi sendo fruto de um movimento popular, onde foi oficialmente instalado no dia 25 de janeiro de 1937. No ano seguinte, por força do Decreto Lei Estadual nº 1.164, o referido município teve seu nome simplificado para Cuité, sendo constituído por dois distritos: o da sede e o de Santa Rosa.

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