Localizado na Região Metropolitana de João Pessoa, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), possui uma área de 136 Km quadrados.

Está inserido na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros, de clima Tropical, ficando a uma distância de aproximadamente 76 Km para a Capital do Estado João Pessoa.

Sendo formado inicialmente por um aldeamento dos Potiguaras, o povoado de Pitimbu teve grande influencia da Capitania de Itamaracá. Onde Pero Lopes de Sousa colocando Francisco de Braga á frente da capitania, ocupou a ilha da Conceição e fundou a Vila Maria ou de Nossa Senhora da Conceição no ano de 1534.

No entanto, no continente viviam aqueles nativos que empregavam muita resistência aos colonizadores e também aos franceses de pau-brasil.

Os índios e os franceses não traficantes, eram aliados, pois mantinham uma relação mercantilista, por outro lado, os portugueses representavam perigo de escravidão.

Assim, eram frequentes os ataques aos habitantes portugueses da região e da capitania de Olinda, de Duarte Coelho.

As terras onde foi edificada a vila de Pitimbu, foram registradas na Taquara, em 30 de janeiro de 1854, segundo consta no Registro Geral de Terras.

Pitimbu foi distrito de paz pela lei de 15 de outubro de 1827, onde até 1867 pertenceu á Capitania de Itamaracá, e pelo ato nº 1414, de 14 de janeiro de 1867, quando passou aos domínios da Paraíba.

Por anos teve o título de vila, mas por interesse público, foi rebaixada a favor da Jojoca (Vila do Conde), cujas vantagens eram a proximidade com a capital onde residiam as autoridades judiciárias.

Pelo decreto nº 601, de 16 de outubro de 1871, junto com o território de alhandra, formaram um único território e foi elevado a categoria de vila.

Em 1959, Alhandra estava se preparando para sua emancipação política. E como ela e Pitimbu sempre estiveram unidas, em alguns pleitos, pretenderam alguns políticos da época incorporar o Território da freguesia de Taquara de Invocação de Nossa Senhora de Assunção, para atender exigências políticas de ordem territorial.

Mediante tal fato, o coletor estadual, Waldemar Galdino Nazareno, residente em Alhandra, escreveu uma carta ao amigo Esperidião Ribeiro do Nascimento, político natural de pitimbu chamando sua atenção para o mal feito dos políticos de Alhandra, que se deveria tomar imediatamente as necessárias providências no sentido de impedir que a pretensão se consumasse.

Pitimbu também tinha seu projeto de emancipação na Assembleia da Paraíba, mas por falta de interesse dos políticos locais o projeto não tinha sido levado adiante.

Em 1960, as esperanças dos pitimbuenses se renovaram para conseguirem sua emancipação. Assim, foi aprovado o projeto que se transformou na Lei nº 2.671, de 22 de dezembro de 1961, selando a emancipação de Pitimbu em uma unidade política do Estado da Paraíba. E em 28 de dezembro de 1961, foi instalado o Município de Pitimbu.

Em 1990, foram iniciados os trabalhos da carta do Município, sendo um acontecimento histórico, pois o evento coincidia com o centenário da organização da primeira constituição paraibana do governo republicano.