No ano de 2014, o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande, completou exatos 200 anos de história. Inicialmente foi construído com o intuito de abrigar a Cadeia Publica, da então Vila Nova da Rainha, como era conhecida a Rainha da Borborema.
Em seu pavimento superior, funcionava a Casa da Câmara ou simplesmente Câmara Municipal. Local em que se resolviam assuntos ligados diretamente com o comercio e aos seus interessados.
O local foi palco de eventos marcantes, como por exemplo, da prisão de um dos mais importantes mentores da Confederação do Equador, o Frei Caneca, que trazido do Ceará, ficou em suas dependências em meados do ano de 1824. Conta a história, que ao chegar na Capital da província de Pernambuco - para assim ser executado por enforcamento - tal ato não foi possível, "por descumprimento dos seus algozes". Sendo portanto, executado por fuzilamento.
Em 1824, ainda enquanto Cadeia Pública, teve suas dependências violadas por simpatizantes e defensores do Movimento que ficou conhecido como Quebra Quilos, onde na oportunidade documentos dos arquivos foram destruídos e presos foram libertos.
Em 13 de janeiro de 1896 foi instalada a Estação Telegráfica, com denominação de "Telegrapho Nacional".
Hoje o Museu guarda em seu acervo, vários objetos de suma importância que ajuda a contar um pouco da história da cidade de Campina Grande. São recortes de Jornais, fotos e vários objetos que se encontram expostos em suas dependências, além de ainda preservar de certa forma, sua arquitetura.