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Casa de Margarida Maria Alves
Rua Olinda, 624 - Alagoa Grande - Paraíba
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Casa de Margarida Maria Alves

Descrição: 

 

Nascida em 5 de agosto de 1933 na cidade de Alagoa Grande, a sindicalista Margarida Maria Alves foi brutalmente assassinada no dia 12 de agosto de 1983. Trabalhadora rural foi defensora dos direitos humanos no período em que esteve a frente do sindicato dos trabalhadores rurais de sua cidade.

Com a frase "É melhor morrer lutando do que morrer de fome", Margarida Maria Alves, foi responsável por diversas ações trabalhistas no Estado da Paraíba, tendo sido a primeira mulher a lutar pelos direitos trabalhistas em seu Estado durante a ditadura militar.

Entre diversas homenagens que recebeu postumamente, se destaca o Prêmio Pax Christi Internacional em 1988.

Todos os anos, no dia 12 de agosto, seus conterrâneos e de toda Paraíba, relembra com pesar a morte da sindicalista, que foi a precursora feminina na Paraíba na defesa dos direitos dos trabalhadores rurais, como terem direito a carteira assinada, férias, 13º salário e uma jornada de trabalho de oito horas.

Durante o período em que esteve á frente do sindicato, a militante foi contra os interesses dos proprietários das usinas de açúcar local, sendo a principal a "Usina Tanques".

Na época, o crime foi considerado político e comoveu não só os paraibanos, mas toda a opinião pública nacional e internacional, com ampla repercussão em organismo políticos de defesa dos direitos humanos.

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